Laqueadura tubária e inseminação artificial
A laqueadura e a fecundação in vitro (FIV) são tratamentos altamente compatíveis, quando a re-impermeabilização não funciona, apesar de suas diferenças, visto que objetivos diferentes são buscados em primeiro lugar, chega-se a um ponto em que surge o desejo de engravidar.
O ligamento é comumente utilizado como anticoncepcional (na maioria dos casos, irreversível), enquanto a fertilização in vitro é utilizada para que a paciente possa levar a gravidez a termo, com suporte externo.
A fertilização in vitro é o método de maior sucesso entre as mulheres que buscam ter um filho, garantindo até 80% das gestações. E se a laqueadura foi realizada, as chances de sucesso permanecem as mesmas, uma vez que, para esse processo, as trompas de falópio não desempenham um papel importante.
A laqueadura tubária tem uma linha tênue de reversão, quando o tecido não foi alterado, cortando-o ou impedindo a união novamente.
A decisão de reverter deve ser apoiada por um médico que conheça o tipo de ligamento usado no paciente.
A cirurgia na maioria dos casos é indicada para pacientes com idade limite de 35 anos, onde o músculo é mais resistente e a taxa de sucesso é maior. Para pessoas com 35 anos ou mais, a fertilização in vitro é escolhida.
O que favorece a fertilização in vitro em todas as idades é que não necessita de cirurgia, apenas são realizadas sessões com o ginecologista para extração dos oócitos maduros e posterior implantação final.

Essas são as duas únicas maneiras pelas quais uma mulher com uma ligadura pode, no futuro, engravidar do próprio corpo. A inseminação artificial não é um método que possa ser utilizado, uma vez que entram em jogo as trompas de falópio, que devem estar em bom estado.
AI é um método onde as trompas de falópio são usadas. O óvulo é fertilizado com esperma, que são previamente implantados no útero da mulher. E nenhuma cirurgia é necessária. No entanto, com a ligadura é improvável fazer uso deste método.
Para as mulheres que praticam com sucesso a repermeabilização tubária, o médico teria a inseminação artificial como uma opção. No entanto, podem apresentar outros riscos, como gravidez ectópica, em que o embrião se desenvolve fora do útero (um exemplo é que se desenvolve nas trompas de falópio), causando obstrução na área se não for tratado com antecedência.

O mais importante é ir a um Centro médico que fornece as ferramentas para uma boa análise do caso e designa o melhor método de acordo com as condições dos tubos.
A inseminação artificial e a laqueadura tubária não são compatíveis e não é uma solução para uma mulher decidir depois de um tempo engravidar. Sua taxa de sucesso é menor do que a fertilização in vitro. É por isso que os médicos não levam isso em consideração. Já a fertilização in vitro comparada à inseminação artificial só tem mais etapas que garantem uma gravidez sem riscos.
Isso ocorre porque eles realizam o fertilização fora do útero, e o implantam para o seu desenvolvimento, neste caso deve-se prestar atenção aos ciclos menstruais da mulher, e causar os sintomas hormonais de uma gravidez para que o útero receba o embrião.
Muitas mulheres hoje decidem fazer a colocação das trompas em um momento em que o número de filhos é suficiente ou têm aversão ao processo. É muito importante fazê-lo com a mente tranquila e sem pressão, pois pode ser mais difícil retomar o processo de gravidez, o que geralmente requer ajuda externa.
O casal recorre a esses tratamentos externos quando tem vontade de procriar e seu sonho busca transcender uma decisão ou avaliação passada. Não é um ponto negativo, as diferentes situações anteriores podem ser reversíveis hoje. Desde que a paciente tenha idade que permita realizá-los sem colocar em risco sua saúde.
A inseminação artificial é útil quando um dos casais possui o material genético defeituoso (geralmente o homem) e a equipe médica, se diagnosticada, indicará um doador de esperma, a fim de oferecer as melhores taxas de sucesso.
A taxa de sucesso do casal para uma gravidez de laqueadura dependerá de sua condição médica, idade e método de gravidez usado.
Há muito tempo que muitos casais procuram engravidar após a laqueadura, e as novas opções que os medicamentos lhes oferecem dão-lhes a oportunidade de o conseguirem sem cirurgia (fertilização in vitro). A inseminação artificial não é um método utilizado porque depende 100% das trompas de falópio. A má prática pode causar problemas para o paciente.
As novas tecnologias buscam a inclusão de toda a população, inclusive aquelas que buscam reverter um processo anterior, para formar a família do futuro.